domingo, 12 de dezembro de 2021

Não é sobre a religião, é sobre fé

Tratarei de um tema nesta crônica que fatalmente será interpretado por alguns, talvez até pela maioria, como uma espécie de proselitismo religioso. Porém, antecipo que não se trata disso, mas da potência de uma energia da qual todo ser humano é dotado, mas infelizmente nem todos conseguem colocá-la em sintonia com aquele que criou o universo, a saber, Deus.

Após alguns dias me servindo da ciência para amenizar um problema na região estomacal, pela via de uma medicação que me custou "os olhos da cara", me senti melhor, mas não curado. 

De forma menos agressiva, o problema continuava me incomodando a ponto de não não me permitir um sono razoavelmente bom. Acordava constantemente durante a noite e o incômodo não me deixava em paz.

Apesar do medicamento ser de boa procedência, produzido em laboratório acima de qualquer suspeita, eu não conseguia ter o alívio esperado, após 5 dias de uso ininterrupto de 6 em 6 horas.

Pois bem, não quero estimular ninguém a não se utilizar da ciência para resolver seus problemas de saúde. Ela existe e está a serviço da humanidade. Contudo, a mensagem que quero passar nessas linhas é que o medicamento, seja ele qual for, se não for ministrado em sintonia com essa energia da qual somos naturalmente dotados (eu a classifico de FÉ) não teremos o resultado que esperamos. Ou, se tivermos, significou que o problema não era tão grave.

Nesses dias angustiantes pude mais uma vez experimentar o poder da fé e espero que depois de tudo o que eu disse anteriormente, o leitor tenha compreendido que não falo de religião, mas de fé, algo que todos somos dotados, mesmo que ainda não saibamos disso.

Ao me sentir fraco, indefeso e não tendo o medicamento a eficácia que imaginei, decidi pedir a Deus que enviasse um de seus anjos e pusesse a mão sobre o meu estômago. Fiz uma oração, conversei com Deus.

Imediatamente após essa minha oração, essa conversa com Deus, a minha filha entra no quarto - agitada como é de sua personalidade e de sua condição de pré adolescente - procurando algo que lhe pertencia. 

Sem vacilar, imediatamente pedi que ela me desse um abraço, pois eu estava necessitando e que pusesse a mão sobre o meu estômago. Sem entender, ela atendeu o meu pedido, e voltou ao que estava fazendo no seu quarto, após encontrar o objeto que procurava.

Não posso, evidentemente, obrigar ninguém a acreditar no meu relato embora considero uma pena que esse tipo de acontecimento requeira uma prova objetiva. Passei a melhor noite de todos os outros dias anteriores e acredito que estou curado do mal que me afligia. 

O remédio, vou continuar tomando até terminar as cápsulas, já que se trata de um tratamento e a ciência não deve ser negligenciada, mas a certeza de que para todo mal há cura, ficou ainda mais consolidada em minha mente e no coração e, inclusive, está além da ciência.

Por isto, agradeço ao Senhor, o criador do céu e da terra, por me permitir através da escrita, testemunhar o quanto podemos ser abençoados na medida em que o amor é o único sentimento capaz de realmente mudar tudo o que precisa ser mudado.


Carlos Quartezani