Escolher quem vai se responsabilizar pelo país nos próximos 4 anos, a partir de 01/01/2023, não é o principal desafio do eleitor. Este passo é relativamente fácil, tendo em vista que a estrutura da República está muito bem preparada para esse processo.
O que realmente é mais difícil e pode trazer muito prejuízo para a Nação, caso não ocorra a aceitação do resultado, é o palanque continuar armado (ficou comum no Brasil de 2014 para cá) e continuarmos confundindo participação democrática nos embates políticos com "cabo de guerra", impedindo assim que a República avance e, no mínimo, dificultando o nosso desenvolvimento que traz consigo trabalho e dignidade para todos.
Ainda faltam 16 dias para o dia das eleições. Eu gostaria que fosse já, amanhã de preferência! Mas como não é possível apressar os dias para essa importante decisão, o que nos cabe é refletir e fazer uma escolha que atenda aos nossos valores e princípios e, se a maioria da população não fizer a mesma escolha que nós, que tenhamos paciência e resiliência pois em política, você nunca perde e nem ganha. Apenas prevalece a vontade da maioria.
No caso de derrota, tão somente o que acontece é que aquilo que você defende, naquelas circunstâncias, não foi o que a maioria entendeu ser o melhor para a coletividade. Portanto, haverá sempre uma próxima oportunidade para você voltar a defender o que acha ser o mais acertado fazer e, novamente, torcer para que o maior número de pessoas possam pensar do mesmo modo.
E a vida segue. Sem ressentimentos e não cultivando nada que nos impeçam de alcançar nossos ideais, nossos projetos e demais objetivos, que é o que mais importa.
São Mateus-ES, 16/09/2022
Carlos Quartezani