quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O calor e o IPTU podem aumentar em 300% na Barra

Hoje, dia 22 de janeiro, em mais um sessão na Câmara de Vereadores de Conceição da Barra, a população foi confirmar aquilo que já se esperava: Foi adiada a votação que pretende apreciar o veto do Prefeito Municipal, relativo ao Projeto de Lei que corrige tabelas e valores de impostos tais como o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e o ITBI (Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis). No linguajar popular, trata-se do “aumento de 300% do IPTU”.

Os Vereadores contrários à proposta enviada pelo Poder Executivo, ao apreciar o Projeto de Lei original, propuseram emendas que reduzem os valores, permitindo assim a correção legítima do imposto (que há 10 anos não acontecia), contudo, abrandando-os em relação ao que está previsto no PL do Poder Executivo.

Por sua vez, o Poder Executivo Municipal não aceitou as emendas e as vetou, provocando uma nova sessão para apreciar seu veto. A sessão, originalmente marcada para a semana passada, não aconteceu por falta de quórum (número insuficiente de parlamentares no plenário). Assim, o Presidente da Casa Legislativa, remarcou uma nova sessão para o dia de hoje, com a intenção de apreciar o veto às emendas.

Para o descontentamento dos presentes à sessão de hoje, os Vereadores mais uma vez não votaram o referido Projeto. Usando das prerrogativas que tem como Presidente de uma das Comissões Permanentes da Câmara, o Vereador Rogério Rufino pediu “vistas do projeto” e assim, ganharam mais uns dias para, quem sabe, entrar num acordo com o Prefeito e convencê-lo sobre as emendas, ou não.

Esse tipo de matéria, para ter valor prático, precisa ser estabelecido no ano anterior, razão pela qual o referido Projeto chegou à Casa de Leis no final do ano passado. Contudo, é preciso observar o artigo 166, Inciso III, alínea “b” da Lei Orgânica Municipal que estabelece:

“É vedado ao Município (...)  cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou”.

Resta saber se sua aprovação - que ainda não ocorreu - acontecer na próxima sessão, poderá ter efeito prático para o ano de 2015... Uh! Calorão...

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