quinta-feira, 21 de abril de 2022

Tiradentes, o heroi brasileiro

Em 21 de Abril de 1792, era executada a sentença de morte de Joaquim José da Silva Xavier, um dos líderes da Inconfidência Mineira. Precursor da República, Tiradentes, como era chamado, foi o único a ser morto entre os líderes e de forma bárbara, para que servisse de exemplo para outros que tentassem se opôr à ordem estabelecida.

Sempre que o poder se concentra, seja uma pessoa ou instituição, a tendência é que haja excessos. Neste período específico, Portugal e boa parte da Europa vivia esse ambiente de mudanças que certamente preocupava a ordem estabelecida, especialmente na França com a revolução. A reação veio em forma de crueldade no Brasil, colônia de Portugal, com a ordem da Rainha Maria I para liquidar o foco da rebelião, matando e esquartejando Tiradentes.

Os abusos praticados pelos poderosos fizeram surgir homens com a coragem do alferes Joaquim José da Silva Xavier, que assistia ao sofrimento do povo, em virtude da alta carga tributária paga à Coroa portuguesa, e não achou justo se calar. Foi traído mas seu exemplo permaneceu.

Viva Tiradentes, o herói brasileiro!

#inconfidenciamineira

domingo, 3 de abril de 2022

Somos grandes demais para sermos tão pequenos

No meu Estado, os pré candidatos Guerino Zanon, Audifax Barcelos, Erik Musso, Cesar Colnago e Felipe Rigoni deverão dialogar e tentar chegar num denominador comum, acerca de uma candidatura ao governo do Estado. É preciso uma alternativa às duas candidaturas consideradas naturais.

Não se trata, neste caso de "projeto pessoal" mas de oferecer ao povo capixaba a chance de escolher além dos extremos. Extremos estes, no Espírito Santo, representados pelo socialista Renato Casagrande, cuja aliança com o PT está sacramentada e o Bolsonarista, Carlos Manato.

Estou nessa expectativa, tanto em nível nacional quanto no Estado. Ter uma alternativa diferente desses dois fortalecerá a democracia, possibilitará um debate mais propositivo e quem ganha é o povo, capixaba e brasileiro.

A democracia pressupõe ESCOLHER e quando só há duas alternativas esse princípio perde sua eficácia, prevalecendo o "bem contra o mal" e sabemos que na política, não é fácil identificar exatamente quem é um e quem é o outro.

Se o "mal", por exemplo, é fazer o que é preciso e o "bem" fazer o que as pessoas querem, quem é um e quem é o outro só saberemos quando vierem os resultados. 

Minha experiência aponta que na maioria das vezes, o populismo, marca indelével desse "mal contra o bem", não apresenta resultado algum. Oferece o prato de comida no momento da fome, mas ninguém faz uma refeição só. Tem o almoço e o jantar, no mínimo. 

O voto, aprisionado pelo populismo, nos faz dar um passo a frente e dois para trás e não merecemos mais isso. O Espírito Santo e o Brasil são grandes demais para serem tão pequenos.

Pensem, logo existam!

Carlos Quartezani