Hannah Arend't, filósofa judia que destrinchou o fenômeno do totalitarismo e o condenou como uma involução da raça humana, afirmava que a política é a ação em favor do convívio em sociedade e que o silêncio, diante do absurdo, alimenta aquilo que mais queremos evitar.
A crueldade do totalitarismo, cuja referência maior do século XX foram os nazistas na Alemanha e os comunistas na Rússia, é que tem por instrumento aniquilar o pensamento, a capacidade de fazer o julgamento e assim, a partir do seu julgar, escolher o que entende ser o melhor para todos.
O totalitarismo anula o ser humano naquilo que lhe é mais caro, mais sagrado, que é a liberdade de fazer escolhas.
Que a liberdade de fazer escolhas abra as asas sobre nós e democraticamente possamos gritar aos quatro ventos que somos de fato livres.
Carlos Quartezani
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