"Quer ser feliz por um momento, vingue-se. Quer ser feliz por toda eternidade, perdôe."
A frase acima, atribuída a Tertuliano, teólogo e escritor cristão que viveu entre os anos 160 a 220 depois de Cristo, serve de referência também para a realidade política vivida hoje.
A política, ciência que nasceu da necessidade de contrapor e substituir a barbárie, vem tendo seu conceito fortemente vilipendiado por sentimentos menores, mas que demonstra uma preocupante capacidade de influenciar.
Estou falando do ódio, esse veneno que ao ser oferecido a alguém, mata ambos e quando este se espraia para a política, mata centenas, centenas de milhares e a pandemia no Brasil e seus efeitos, revelam essa realidade.
Parafraseando o ex Presidente da República, Michel Temer "nosso maior problema hoje é a tendência de transformar adversários políticos em inimigos". Uma frase de alguém que foi forjado na política e que sabe muito sobre os efeitos da mesma, seus benefícios enquanto ferramenta dos avanços civilizatórios e os graves problemas quando esta nos falta.
É preciso combater a estupidez, o berço do ódio, para que este não vire uma espécie de jurisprudência e cancele o perdão tanto do vocabulário quanto do rall de alternativas disponíveis.
Carlos Quartezani
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