O que se espera de quem defende o Pensamento Político à direita é um formato de Estado que interfira o mínimo possível na vida das pessoas. Liberdade para produzir e colher dos seus resultados.
À esquerda, ao contrário, que o Estado seja o provedor e redutor das mazelas sociais, funcionando como um garantidor da vida plena em sociedade.
Ambos os modelos tem seus prós e contras mas para compreender isto melhor, é necessário ter disposição para buscar na História os pontos de vista dos filósofos que criaram essas teorias.
O Pensamento Político à direita tem em Adam Smith sua maior referência e à esquerda, Karl Marx. Vale a pena pesquisar e conhecer, caso queira se aprofundar e compreender melhor as coisas que estão além do debate comum.
No entanto, nesse ambiente, não há nada referente a considerar que as pessoas que pensam diferente umas das outras tenham que ser inimigas umas das outras.
Este é o pior dos mundos e inclusive contraria a natureza da política que é ter no diálogo a única ferramenta cem por cento capaz de encontrar as melhores soluções e não os ataques verbais que em alguns casos, descambam para destruição de amizades, um prejuízo incalculável para a humanidade.
Esse comportamento, que se tornou comum em virtude da política trazer consigo ingredientes que são inerentes mas pouco assertivos (e o mais avassalador deles é a idolatria ao líder), dificulta de fato os avanços que tanto afirmamos que queremos, mas não sabemos exatamente como proceder para alcançar.
É hora de reflexão e as pessoas de boa índole, ao votarem, escolherem com consciência sobre o que considera ser melhor para sua cidade, estado e o país e não seguir o que as pesquisas apontam.
Brigar não é a solução. Lutar, sim, mas com as armas certas, com o conhecimento sendo um influenciador de um processo civilizado e conseguir convencer as pessoas de que este ou aquele candidato (ou candidata) é o que mais se aproxima do Pensamento Político que você também defende.
Política é coisa séria e não pode ser comparada com a sua preferência futebolística.
Carlos Quartezani
Jornalista
Nenhum comentário:
Postar um comentário