O assunto que me chamou a atenção neste início de semana foi a repercussão da notícia a respeito da proibição da venda de cerveja dentro e fora do Estádio, onde se realizarão os jogos da Copa do Mundo 2022, no Catar.
Não se pode negar que cada país é livre para proteger seu território, ter seu próprio idioma, criar suas próprias políticas e a sua cultura, enfim estão no seu pleno direito de fazer valer as suas regras de convivência social.
Porém, o que me chamou a atenção e para mim não ficou claro é "por que não anunciaram a proibição antes das pessoas adquirirem os ingressos, comprarem passagens e viajarem para o Catar?"
Acho que tem muita gente que poderia mudar de ideia e fazer um outro programa onde pudesse passar as férias, relaxando, curtindo o passeio e isto inclui, consumir a bebida que quiser, afinal, pagou, está de férias e não foi a uma ópera, foi a um jogo de futebol. Quem conhece o assunto sabe da relação que há entre o futebol e a cerveja.
Se o importante país árabe, o Catar, conhecia o universo do qual desejou participar - e conseguiu - o futebol mundial, deveria preparar-se para as "regras do jogo" que incluem um protagonista que não está em campo mas sem o qual, não haveria razão para o jogo: O Torcedor!
Não creio que as manifestações até agora serão suficientes para que revertam a decisão de não permitirem a cerveja nos Estádios e nem no seu entorno, no Catar, mas é certo que na próxima Copa a FIFA irá observar também esse detalhe e poderá decidir por uma Nação-Sede, cuja cultura esteja pelo menos disposta a algumas exceções em seus costumes, em homenagem às visitas que chegaram e permitiram que boa parte do mundo passasse a conhecer o país anfitrião.
Carlos Quartezani
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