Estamos nos últimos dias em que o Brasil está sendo governado pela extrema direita. Sim, extrema pois acredito que no arco ideológico a direita teria uma conduta diferente, sobretudo nas relações com instituições e pessoas.
Para mim, como cidadão, é muito claro que a capacidade para governar requer equilíbrio, temperança e também energia, mas sem perder a ternura e neste particular, nunca houve um registro na conduta do governante que sai.
Em geral as pessoas idolatram aquilo que é espelho e a bem da verdade - além da idolatria não ser algo recomendável, já que somos todos humanos e falhos - as referências políticas de hoje não a merecem e nem justificam.
Já houve um tempo em que eram merecedores, ao menos alguns, hoje não mais. O ambiente está contaminado por pensamentos e ações não republicanas e confesso que às vezes perco as esperanças de que um dia isso mude.
Política não é guerra, aliás, ela substituiu a guerra. É quando a política falha, que se estabelece as razões para a guerra. Portanto, que possamos aprender, todos, a colocar o País em primeiro lugar e no lugar de torcer para que dê tudo errado, concentremos nossas energias em fiscalizar os Poderes e suas ações e criticando nos devidos fóruns, sem negligenciar a Carta Magna a qual sabiamente, Ulysses Guimarães, dirigiu as seguintes palavras:
"Divergir sim, discordar sim, descumprir jamais"!
Que seja um governo que pela via Democrática possa criar as soluções que o País precisa e além de combater a fome, possa também combater a desesperança, este sim o grande mal a ser combatido.
Carlos Quartezani