A Autodeterminação dos Povos, um dos princípios de nossa Constituição e que a enaltece enquanto o "documento da dignidade", me trouxe algumas reflexões e que acredito serem parte desse processo da relação do indivíduo com o Direito que vai além da letra.
Como não ficar perplexo com a notícia de que um prisioneiro iraniano foi condenado à morte - pasmem! - NA FORCA e em praça pública, por participar de atos contrários ao sistema dominante no país e que resultou na morte de dois seguranças do governo?
Como um país consegue encarar o outro, naturalmente, com base na Autodeterminação dos Povos e ignorar que o caminho da democracia, embora cheio de defeitos, é muito superior ao do autoritarismo que não dá chance de observar o aspecto humanitário?
Pensar, logo, é existir e quando se tolhe o pensar, é o mesmo que fazer as pessoas deixarem de existir.
Carlos Quartezani
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