A política é um mecanismo criado pelo homem que se viu num dilema envolvendo sua própria existência: Os conflitos eram resolvidos à espada.
A solução, tendo como única ferramenta a espada, não apresentava um resultado satisfatório. A tendência seria, certamente, o extermínio da raça humana. Daí surge a política, da necessidade de se ter solução para os conflitos, sem o alto custo de vidas humanas.
Nem sempre foi possível soluções pacíficas, a partir do exercício da política e a prova disso são as mais diversas guerras, seja entre países ou até mesmo no próprio país, as chamadas guerras civis.
Contudo, antes da política, não havia qualquer possibilidade de se estabelecer um acordo entre as partes. A política foi quem trouxe essa possibilidade.
Embora pouco valorizada nos tempos de hoje, a política não perdeu sua importância, pelo contrário, nunca se fez tão necessária. Seu valor questionado, fruto do pouco ou nenhum esforço dos que deveriam enaltecê-la, via de regra se revela nos momentos de crise. É como um guarda-chuva que você esquece em qualquer lugar quando não está chovendo, mas lamenta quando não o tem a mão no tempo chuvoso.
Em tempos de graves conflitos entre países no mundo e entre cidadãos no Brasil que erroneamente acham que política é duelo mortal, deixo a reflexão sobre a importância da política como o mecanismo de paz, de construção de acordos cujo objetivo mor, é uma sociedade livre, justa e próspera.
Que sigamos em frente, lutando no campo das ideias, divergindo e convergindo, mas nunca nos esquecendo que o mais importante, é a nossa perpetuação enquanto raça humana.
Entender e praticar a política é uma obrigação de quem compreende o seu papel no processo civilizatório da humanidade.
Carlos Quartezani
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