sexta-feira, 29 de junho de 2012

Um por todos, e todos por um!


Estamos na reta final de um diálogo que vem acontecendo há pouco mais de um ano, quando os partidos políticos de centro/esquerda em Conceição da Barra, decidiram elaborar uma proposta para a cidade que contemple, sobretudo, a unidade política.

O paradigma de eleger, sempre, um prefeito com os percentuais em torno de 30%, evidencia que a maioria da população não concordou com a decisão e o nosso maior desafio, é fazer com que esta equação mude e passemos a ter um governo onde a maioria absoluta, ou seja, 50% mais 1%, tenha tomado essa tão importante decisão.

É evidente que há outros aspectos a serem observados e que não se resolvem apenas tendo maioria absoluta, contudo, este exercício, que leva em conta passar por cima de questões pessoais, inclusive, fará muito bem a uma cidade que precisa demonstrar para outras esferas governamentais, que tem capacidade de se unir em um projeto comum, o que só facilitaria lutar por medidas que efetivamente dependam das relações entre os governos estadual e federal.

A conquista de um cenário onde há apenas 2 candidaturas ao cargo de Prefeito Municipal, será um marco na história de Conceição da Barra, remontando inclusive um cenário dos tempos em que só havia dois partidos: A Arena e o MDB. Além da maturidade que tal decisão conota, com certeza reduziríamos também o ambiente negativo do voto por interesse particular. Quanto mais candidaturas houverem, num cenário em que a cidade ainda tem muita carência do ponto de vista do emprego e consequentemente, gerando muitas demandas de caráter assistencialista, com apenas duas candidaturas ficaria muito mais fácil fiscalizar e denunciar aqueles que se utilizam da fragilidade financeira das pessoas, para vencerem as eleições.

O desafio está posto e depende, exclusivamente dos presidentes dos partidos políticos terem desprendimento e altruísmo para escolherem aquele que representará o “projeto” e não um nome que se porventura vier a vencer a eleição, passará a tomar decisões unilateralmente, sem se importar com o esforço feito por todo o grupo para escolher alguém que represente uma ideia e que poderá nos levar ao rumo do desenvolvimento, com o poder político conquistado numa ampla maioria e não no tradicional 1/3 que sempre marcou a nossa história política.

É a hora de se comportar como os três mosqueteiros da fábula de Alexandre Dumas: Athos, Portus, Aramys e seu líder d’Artagnan: Um por todos e todos por um!

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