Estamos na reta final de um
diálogo que vem acontecendo há pouco mais de um ano, quando os partidos
políticos de centro/esquerda em Conceição da Barra, decidiram elaborar uma
proposta para a cidade que contemple, sobretudo, a unidade política.
O paradigma de eleger, sempre, um
prefeito com os percentuais em torno de 30%, evidencia que a maioria da
população não concordou com a decisão e o nosso maior desafio, é fazer com que
esta equação mude e passemos a ter um governo onde a maioria absoluta, ou seja,
50% mais 1%, tenha tomado essa tão importante decisão.
É evidente que há outros aspectos
a serem observados e que não se resolvem apenas tendo maioria absoluta,
contudo, este exercício, que leva em conta passar por cima de questões pessoais,
inclusive, fará muito bem a uma cidade que precisa demonstrar para outras
esferas governamentais, que tem capacidade de se unir em um projeto comum, o
que só facilitaria lutar por medidas que efetivamente dependam das relações
entre os governos estadual e federal.
A conquista de um cenário onde há
apenas 2 candidaturas ao cargo de Prefeito Municipal, será um marco na história
de Conceição da Barra, remontando inclusive um cenário dos tempos em que só
havia dois partidos: A Arena e o MDB. Além da maturidade que tal decisão conota,
com certeza reduziríamos também o ambiente negativo do voto por interesse
particular. Quanto mais candidaturas houverem, num cenário em que a cidade
ainda tem muita carência do ponto de vista do emprego e consequentemente,
gerando muitas demandas de caráter assistencialista, com apenas duas
candidaturas ficaria muito mais fácil fiscalizar e denunciar aqueles que se
utilizam da fragilidade financeira das pessoas, para vencerem as eleições.
O desafio está posto e depende,
exclusivamente dos presidentes dos partidos políticos terem desprendimento e
altruísmo para escolherem aquele que representará o “projeto” e não um nome que
se porventura vier a vencer a eleição, passará a tomar decisões
unilateralmente, sem se importar com o esforço feito por todo o grupo para
escolher alguém que represente uma ideia e que poderá nos levar ao rumo do
desenvolvimento, com o poder político conquistado numa ampla maioria e não no
tradicional 1/3 que sempre marcou a nossa história política.
É a hora de se comportar como os
três mosqueteiros da fábula de Alexandre Dumas: Athos, Portus, Aramys e seu
líder d’Artagnan: Um por todos e todos por um!
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