Sempre que
leio notícias sobre as apresentações e lançamento de um novo CD e/ou DVD do
Ministério de Louvor Aliança do Tabernáculo, me lembro do início desse
trabalho. A empresária Katia Rosa, sonhou junto com as pessoas envolvidas no
projeto, que iniciou em 2002, e com persistência, dedicação e sobretudo muita
fé em Deus, conseguiu alcançar um espaço pretendido por muitos, mas
conquistados por poucos: O sucesso no meio artístico gospel.
Embora o
Ministério de Louvor Aliança do Tabernáculo esteja especificamente neste fim de
semana (24 a 27 de Outubro de 2013) realizando o 1º Congresso de Louvor em
Conceição da Barra, na Igreja Batista Vida e Paz, onde hoje congregam os
componentes do grupo, o tema que quero tratar não tem relação direta com o
evento em si, mas com a importância de se valorizar as pessoas no momento crucial
de suas vidas. Agindo assim, pode-se colher frutos maravilhosos no futuro,
especialmente quando essa valorização parte de quem tem a função de “cuidar e
valorizar pessoas” e neste sentido refiro-me especificamente ao poder público.
Em 2002,
quando se iniciava a saga do Ministério de Louvor Aliança do Tabernáculo, na
Igreja Presbiteriana Renovada, também se iniciava em Conceição da Barra um novo
tempo de relacionamento entre o poder público e a sociedade barrense de modo
geral e o segmento evangélico não ficou de fora.
Até então
considerado por muitos como apenas “protestantes”, numa expressão que remetia à
exclusão, esse povo passou a ser enxergado pelo poder público que após ter
estimulado a criação da “Associação de Pastores” - que depois recebeu a
denominação de Conselho de Pastores e Ministros Evangélicos de Conceição da Barra (COMEC) - criou o
evento Verão Jesus na Barra, uma conquista que até hoje é a marca indelével de
que os evangélicos passaram a ser considerados, no contexto social, como peça
importante e que merecia uma maior atenção por parte do governo municipal.
Hoje, ao
assistir programas de TV, tal qual o “Raul Gil”, do SBT, e ver o “Aliança do
Tabernáculo” se apresentando e mostrando para o Brasil e o Mundo um novo
trabalho, tenho a clara impressão de que Conceição da Barra, num dado momento
de sua história política, contribuiu para que isto fosse real ao valorizar o
segmento evangélico e estimular seus componentes a sonharem grande, como fez
Kátia Rosa e o seu Ministério de Louvor.
Sucesso ao “Aliança”
e que o povo evangélico, assim como todos os outros segmentos da sociedade
barrense, deixem definitivamente o complexo de inferioridade e busquem por meio
do seu talento, formas de mostrar ao Brasil e o Mundo a sua capacidade de
criar, tão real em nosso meio mas tão pouco reconhecida por quem deveria ser o principal
vetor desse estímulo, ou seja, o poder público. Se foi possível num momento em
que não tínhamos recursos financeiros e a nossa função foi arrumar a casa, por
que não agora, que a realidade é tão diferente?
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