sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Aliança do Tabernáculo: A marca da inclusão e valorização de um povo



Sempre que leio notícias sobre as apresentações e lançamento de um novo CD e/ou DVD do Ministério de Louvor Aliança do Tabernáculo, me lembro do início desse trabalho. A empresária Katia Rosa, sonhou junto com as pessoas envolvidas no projeto, que iniciou em 2002, e com persistência, dedicação e sobretudo muita fé em Deus, conseguiu alcançar um espaço pretendido por muitos, mas conquistados por poucos: O sucesso no meio artístico gospel.

Embora o Ministério de Louvor Aliança do Tabernáculo esteja especificamente neste fim de semana (24 a 27 de Outubro de 2013) realizando o 1º Congresso de Louvor em Conceição da Barra, na Igreja Batista Vida e Paz, onde hoje congregam os componentes do grupo, o tema que quero tratar não tem relação direta com o evento em si, mas com a importância de se valorizar as pessoas no momento crucial de suas vidas. Agindo assim, pode-se colher frutos maravilhosos no futuro, especialmente quando essa valorização parte de quem tem a função de “cuidar e valorizar pessoas” e neste sentido refiro-me especificamente ao poder público.

Em 2002, quando se iniciava a saga do Ministério de Louvor Aliança do Tabernáculo, na Igreja Presbiteriana Renovada, também se iniciava em Conceição da Barra um novo tempo de relacionamento entre o poder público e a sociedade barrense de modo geral e o segmento evangélico não ficou de fora.

Até então considerado por muitos como apenas “protestantes”, numa expressão que remetia à exclusão, esse povo passou a ser enxergado pelo poder público que após ter estimulado a criação da “Associação de Pastores” - que depois recebeu a denominação de Conselho de Pastores e Ministros Evangélicos de Conceição da Barra (COMEC) - criou o evento Verão Jesus na Barra, uma conquista que até hoje é a marca indelével de que os evangélicos passaram a ser considerados, no contexto social, como peça importante e que merecia uma maior atenção por parte do governo municipal.

Hoje, ao assistir programas de TV, tal qual o “Raul Gil”, do SBT, e ver o “Aliança do Tabernáculo” se apresentando e mostrando para o Brasil e o Mundo um novo trabalho, tenho a clara impressão de que Conceição da Barra, num dado momento de sua história política, contribuiu para que isto fosse real ao valorizar o segmento evangélico e estimular seus componentes a sonharem grande, como fez Kátia Rosa e o seu Ministério de Louvor.

Sucesso ao “Aliança” e que o povo evangélico, assim como todos os outros segmentos da sociedade barrense, deixem definitivamente o complexo de inferioridade e busquem por meio do seu talento, formas de mostrar ao Brasil e o Mundo a sua capacidade de criar, tão real em nosso meio mas tão pouco reconhecida por quem deveria ser o principal vetor desse estímulo, ou seja, o poder público. Se foi possível num momento em que não tínhamos recursos financeiros e a nossa função foi arrumar a casa, por que não agora, que a realidade é tão diferente?

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