terça-feira, 29 de setembro de 2020

A hora do líder


Era início da década de 40, no século passado, e o mundo vivia um de seus piores momentos.

O avanço das tropas de Adolf Hitler, cujo objetivo era conquistar a Europa e o Mundo, parecia irreversível. Países como a Polônia, Holanda, Bélgica, França entre outros, já haviam sido subjugados pela poderosa Alemanha. Até a Inglaterra, com todo o seu histórico poderio militar, se viu ameaçada e parte de seu povo, começava a duvidar se não seriam os próximos a serem conquistados pela máquina de guerra alemã.

No entanto, a sabedoria e perspicácia de um certo senhor - excêntrico em certa medida - de nome Winston Churchill, fez com que o ditador alemão fosse surpreendido. Com a sua inteligência ao liderar o povo e fazê-lo acreditar que era possível derrotar a maior ameaça ao mundo civilizado à época, Churchill escreveu seu nome na História.

O Primeiro Ministro inglês e seus predicados servem de preâmbulo para o que vou dizer a seguir e se refere ao momento que estamos vivendo. Apesar de não ser uma Guerra Mundial tradicional, a luta contra a pandemia e seus efeitos, guardam algumas semelhanças.

A união, em se tratando de política, é sempre bem complicada, especialmente quando o que está em jogo é o poder local. Uma população pouco atenta à capacidade de quem pleiteia um cargo público e mais afeita a depositar o seu voto em quem lhe traga "alívio imediato", pode ser o ingrediente que dificulte ainda mais uma escolha que resulte em resultado prático para o lugar que se escolheu viver.

Neste momento, o resultado prático requer união. Sem ela, toda boa intenção é uma completa inutilidade.

A pandemia pelo novo coronavírus, que desencadeou problemas sociais, econômicos, emocionais e etc, por si só são razões óbvias que deveriam encaminhar as eleições para um debate diferenciado. 

Em tempos considerados normais é aceitável que o processo democrático guarde espaço para picuinhas, fofocas, intrigas e outras inutilidades. Faz parte. Mas o presente momento exige que interesses menores que a reconstrução da cidade pós-pandemia, sejam colocados de lado e o amor pela cidade seja de fato praticado, não apenas cantado em verso e prosa.

Espero que ainda haja tempo de as lideranças compreenderem essa necessidade e sentarem à mesa para construírem juntos alternativas que tirem Conceição da Barra-ES do enorme problema que tem, sobretudo considerando que as nossas receitas são incompatíveis para manter uma cidade apenas com as transferências do Governo Federal, predominantemente.

O voto é emocional, mas a gestão passa por decisões que podem destruir ou edificar uma sociedade inteira. Portanto, a hora é do líder unir o povo e as diferenças, serem colocadas no banco de reservas.

Pensem nisto, candidatos!

Carlos Quartezani

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

FESTIVAL do Camarão está confirmado em Conceição da Barra

Está chegando a hora de um dos festivais gastronômicos mais esperados do ano no Estado do Espírito Santo!

Obedecendo os protocolos sanitários e os Decretos vigentes, cerca de 20 estabelecimentos comerciais de Conceição da Barra estarão preparados para receber você visitante e a população barrense com deliciosos pratos à base de camarão e outros frutos do mar. 

Seja no atendimento presencial - com o posicionamento de mesas e cadeiras mantendo a distância regular - ou na modalidade retirada/entrega (delivery), o Circuito do Camarão, como está sendo chamado vai oferecer, inclusive, brindes a cada 5 pratos diferentes consumidos pelos visitantes ou barrenses.

Entre os dias 8 e 18 de outubro de 2020, você e sua família tem um motivo a mais para escolher Conceição da Barra-ES e aproveitar o melhor da culinária a base de camarão e outros frutos do mar.

#FestCamarão2020




sexta-feira, 18 de setembro de 2020

A importância do critério


Quando vamos escolher o candidato a um cargo eletivo numa eleição, normalmente somos impulsionados por critérios que não são os mais assertivos. No entanto, acredito que ter critério seja melhor do que não ter.

Minha experiência em campanhas eleitorais me credenciam a falar sobre o assunto. A carga emocional é relevante pois, embora o voto seja secreto, em cidades pequenas como a minha, Conceição da Barra-ES, quase tudo que se diz sobre isto ou aquilo, torna-se pessoal e quando o assunto é a política, fica pior. As pessoas em geral, não se importa com o que foi dito mas com "quem disse".

Encaminhar para o aspecto pessoal a decisão sobre quem terá a responsabilidade de aprovar Leis ou de estabelecer as políticas públicas de uma cidade, funções que cabem ao Vereador e ao Prefeito, respectivamente, não é salutar. Embora gostar da pessoa seja um fator importante, só isto não é suficiente, portanto, esse critério já é insuficiente por si só, se levado a efeito isoladamente.

O leitor pode estar se perguntando sobre quem teria a capacidade de saber escolher seu candidato com precisão, se depois da eleição muitos se revelam incapazes da função. 

Sim, certamente não é possível prever, mas, se por exemplo, seu critério de escolha está vinculado, também, ao que com clareza e discernimento defende o candidato, a chance de eleger quem de fato lhe representa, é bem maior. Mas admito que falta muito ainda para chegarmos nesse nível de consciência política, o que não nos impede de tentar.

Na realidade não é nada fácil escolher. Sei disso porque além de ter sido candidato a Vereador (em duas eleições), também sou eleitor e fazer a escolha certa quando o nome não é o seu, é muito difícil. 

Portanto, o que pretendo fazer é estabelecer critérios que me encaminhem a uma decisão que preencha requisitos fundamentais para a representatividade. Do contrário, estarei me comportando como um jogador de "jogos de azar", uma conduta que considero improdutiva para um assunto tão sério que é a escolha política.

Seja qual for o seu critério, opte por aqueles que façam sentido e lembrar que a decisão valerá por 4 anos, uma eternidade se considerarmos que a insatisfação com os escolhidos faz parte do sentimento da maioria dos eleitores.

Carlos Quartezani

domingo, 13 de setembro de 2020

O sistema precisa de reforma


Se a filiação partidária é pré-requisito essencial para uma candidatura, não se pode conceber que com apenas 6 meses de filiação, anterior ao pleito eleitoral, um filiado possa ser candidato e assim, eventualmente, representar o partido nas instâncias de poder.

Lamentavelmente, apesar do avanço com a proibição da coligação nas eleições proporcionais (Vereadores e Deputados), essa anomalia não foi avaliada e os Partidos continuam sendo, apenas, um mero detalhe, uma parte da paisagem.

Para você que pode não compreender minha defesa a Partidos, explico que a democracia é fundamentada neles. Pessoas se associam a uma sigla partidária legitimadas num determinado pensamento político. Existem as tendências esquerda, direita e centro, bem como, algumas variações tais como extrema direita e extrema esquerda, nas quais os partidos se baseiam. Você precisa se ver em uma dessas tendências e procurar a sigla que a defenda. 

No Brasil, tem muitos partidos. Precisa reduzir, urgentemente.

Não basta ter popularidade para ser candidato. A candidatura deve ser fruto de um processo de discussão intra-partidária, que levaria este ou aquele à condição de candidato, tendo por apoio imediato, os próprios filiados. No entanto, o "sistema" permite esse "monstrengo" que é a possibilidade de ter pessoas com nenhuma identificação com o partido, disputando uma vaga no poder e, assim que consegue, quase sempre, ignora a sigla na qual foi eleito.

O MDB de Conceição da Barra-ES, partido ao qual sou o Presidente, não apresentará candidatos em 2020. Fizemos o chamamento mas os filiados não se manifestaram neste sentido, em colocar o nome à candidatura. Uma pena, mas o sistema funciona assim.

Portanto, encerrando, tenho a consciência de que se não é possível construir candidaturas dentre os filiados que o Partido tem e cuja história remonta debates de ideias e respeito aos estatutos partidários, bem como, os problemas e soluções para a cidade, não será apresentando candidatos que se filiaram a seis meses antes das eleições, que resolveremos o problema da representatividade e de um Governo que tenha, de fato, proposta.

Carlos Quartezani

sábado, 12 de setembro de 2020

Ônibus voltam a circular em Conceição da Barra

A empresa de transporte público de Conceição da Barra-ES,  MAR ABERTO informa que RETORNA SUAS ATIVIDADES nesta segunda feira, dia 14/09/2020 com os roteiros abaixo:

CIRCULAR SEDE

CONCEIÇÃO DA BARRA X BRAÇO DO RIO:

07:00 / 13:00 / 15:40

BRAÇO DO RIO X CONCEIÇÃO DA BARRA:

07:50 / 14:00 / 17:20

CONCEIÇÃO DA BARRA X VILA DE ITAUNAS:

07:00 / 12:30 / 15:30

VILA DE ITAUNAS X CONCEIÇÃO DA BARRA:

08:00 / 13:30 / 16:30

* É obrigatório o uso de MÁSCARA.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

A distração útil

A democracia no Brasil se tornou uma espécie de distração útil, uma maneira de estravasar mágoas e ressentimentos, encontrando nos políticos o alvo ideal para esse tipo de comportamento vingativo e improdutivo.

Evidente que a classe política realmente anda muito longe do que deveria ser o ambiente ideal para o debate de ideias e soluções para os problemas da Pólis, no entanto essa reação emocional, por parte do eleitor, não tem nos possibilitado retorno positivo. Pelo contrário, brigamos uns com os outros, achando que isto é fazer política. Todos perdem!

No lugar de discutir se o mordomo é o culpado ou não, deveríamos nos concentrar nos problemas e nas possíveis soluções e, só depois, encontrar aquele que seja o porta-voz dessas demandas, e que de fato, represente a vontade do povo, e não somente uma pessoa que a maioria gosta e que portanto, mereceria o seu voto.

As perguntas estão aí para serem feitas: Como gerar empregos? Como reduzir as demandas por exames e outras necessidades de saúde? Como motivar o profissional da educação a ser mais que um simples servidor público? Como reduzir a precariedade no saneamento básico?

Essas e outras perguntas merecem respostas práticas e não devaneios de quem quer apenas convencer o eleitor que este ou aquele candidato, é o melhor. A seriedade precisa voltar a moda, sob pena de não mais existir possibilidade de conviver harmonicamente em sociedade, sobretudo em pequenas cidades, cuja base orçamentária está alicerçada em repasses do governo federal.

Não podemos nos distrair quando o que está em jogo não é simplesmente o time do coração, mas o futuro da cidade que amamos e escolhemos viver.

Pensem nisso!


Carlos Quartezani