Por mais que procuremos enfatizar a improdutividade da paixão política, levando em conta a notável polarização no país e no mundo, é quase impossível fazer crer que sem ela (a polarização) seja possível encontrar um caminho bom.
Só para exemplificar, agora falando de nosso país exclusivamente, o que seria das comunicações se não houvesse um governo neo-liberal para desestatizar o setor, já que a esquerda, historicamente e ironicamente, odeia a privatização, que em tese deixa livre o mercado, mas adora a estatização que em tese, deixa livre o governo?
Se dependesse da esquerda e os adoradores de Marx e Engels, até hoje estaríamos fazendo fila num Orelhão para nos comunicar com alguém à distância.
Repare que "liberdade" neste caso, fica a critério de quem quer definir o conceito à sua maneira. Um quer ser livre, mas nas mãos do mercado e o outro quer se livre, mas nas mãos do governo.
Só tem uma solução: Usar as virtudes de ambos e fazer um governo bom para todos; para o povo e para quem emprega o povo.
Sou do centro político, como já disse outras vezes, porque não posso renunciar ao direito de raciocinar. Se o fizesse, sem dúvida nenhuma seria mais um apaixonado pelo Lula ou pelo Bolsonaro. Deus me livre!
Carlos Quartezani
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