É muito importante que as pessoas compreendam que o processo de escolha eleitoral tem início, meio e fim. Não assimilar esse conceito ou ignorá-lo, não beneficia ninguém.
A política é o meio pelo qual temos a oportunidade de escolher nossos governantes e isto é fundamental para a compreensão do quão importante é esse processo e entendê-lo, como ele é. A alternativa a isto é a ditadura que quando se estabelece, faz desaparecer o poder de escolha pelo voto popular, além de outras violências que oportunamente falarei um dia aqui.
Valorizar o processo democrático é respeitar as escolhas, ainda que você não tenha concordado com o resultado das eleições. O contraditório, as discordâncias eventuais das decisões do novo governo são legítimas, no entanto não devem ser pautadas por razões simplesmente pessoais, mas que tenham uma natureza clara e objetiva tendo por foco a coletividade.
Sentimentos de derrota por não ter vencido a eleição devem ser superados e a luta deve ser contra o que é errado, desonesto, imoral e assim por diante. Se opor a um governante apenas porque não foi o seu escolhido, não se justifica. Neste caso o que deve estar acima é o lugar que você vive e torcer para que as decisões dos novos governantes resultem em melhorias para a cidade, em todos os sentidos.
Que a rivalidade se circunscreva ao jogo de futebol e mesmo nele, ao acabar o jogo, que todos se abracem e saibam que até a próxima partida, somos essencialmente irmãos e precisamos entender que o ódio e o amor está em nós, prevalecendo sempre aquele a quem alimentamos.
Pessoal, no final é tudo vaidade e correr atrás do vento, como escreveu o sábio Rei Salomão em Eclesiastes.
Ao povo barrense que me lê neste espaço, o meu abraço!
Carlos Quartezani
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