A Inteligência Artificial (IA) é, de fato, uma dessas coisas extraordinárias que o homem tem capacidade de criar e que de tempos em tempos, sacode a todos, principalmente com a sempre propagada possível "substituição de mão de obra humana".
Foi assim com a prensa de Gutemberg, com a luz elétrica, com os veículos automotores, com a máquina de datilografar, com o computador... no entanto, a humanidade se adaptou e cada um procurou encontrar seu espaço nessa nova realidade que se impôs. A vida continuou e sempre continuará, se Deus quiser.
No caso da IA que ainda sei pouquíssimo mas já pude verificar sua eficácia no que diz respeito à escrita, não podemos afirmar (como nos exemplos citados), que se trata de algo que vai substituir a inteligência humana. Ao contrário, se não for feita a pergunta de maneira clara e objetiva, a resposta pode vir de forma insuficiente ou até mesmo, sem nenhuma relação com o que o usuário tentou perguntar. A resposta será sempre vinculada à qualidade da pergunta.
Sou nascido no século XX e confesso que tenho algumas dificuldades no mundo moderno da tecnologia, mas o que tenho como certeza é de que a IA só funcionará a contento se aquele que a utiliza também for portador de alguma inteligência, do contrário serão duas inteligências artificiais, uma olhando para a outra, sem chegarem a lugar algum ou num lugar ruim.
Não pretendo com essas palavras minimizar a extraordinária criação humana chamada de IA, que além de textos produz outras coisas fenomenais, mas quero alertar ao meu estimado leitor que qualquer invenção humana está sujeita a bons e maus resultados, depende muito de quem a usa, como a usa e para quê a usa. Essas reflexões a IA não pode fazer e é exatamente essa capacidade que distingue o humano da máquina.
Sigo escrevendo, por enquanto sem o recurso da IA mas quando eu precisar, certamente não vou dispensar, contudo, com a certeza de que a resposta que terei será de acordo com a minha capacidade de fazer a pergunta certa.
Carlos Quartezani
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