Na condição de cidadão brasileiro e de quem sempre defendeu a fundamental importância da educação, também na política, me sinto envergonhado do que dois candidatos à Prefeitura de São Paulo, a maior cidade da América Latina, fizeram ontem no debate promovido pela TV Cultura.
O apresentador de TV, José Luiz Datena, candidato pelo PSDB, reagiu com uma cadeirada à provocação do candidato do PRTB, o ex-coach (como o próprio se denomina), Pablo Marçal. Um show de tolos que fazem sarcasmo com o povo Paulista e Brasileiro.
Não é disso que o País precisa, principalmente enquanto quase todo o território brasileiro é assolado pela seca e incêndios que, inclusive, podem estar sendo agravados por razões políticas, algo que de certa forma, também explica o "telequete" entre os candidatos em São Paulo e a péssima formação política no nosso país.
A política não é um ringue e mesmo que fosse, certamente teria regras e seriam cumpridas pelos atletas, algo que lamentavelmente não acontece com os gladiadores da política de hoje, que não dão a mínima sobre os efeitos ruins que podem provocar na sociedade e para o País, que surge na mídia internacional como um país que está pegando fogo, inclusive literalmente.
Não é possível que o povo brasileiro irá continuar insistindo com essas "soluções" chamadas de outside, gente que não entende nada de política e se infiltra, sob o manto do "salvador da Pátria", termo muito em voga na década de 80, pela novela da TV Globo, que retratava um matuto cuja popularidade, transformou-o num "fantoche" de quem vive da ignorância alheia.
Sinceramente, você precisa despertar para a importância da democracia e a efetiva preparação para participar dela. Não se esconda. Diga o que pensa e se tiver consciência da importância da sua opinião, sempre alicerçada em base sólida, o conhecimento, o futuro sorrirá para nós e seremos de fato uma grande Nação.
Não posso concordar com essa bagunça que se tornou a política e se ficarmos em silêncio "no trono do apartamento com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar", a bagunça só vai piorar.
Carlos Quartezani
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